Muitas pessoas têm boas ideias, porém, possuem sérias dificuldades para interpretar conceitos e transpô-los ao papel de maneira clara e da forma correta[1].
Conforme dados do Indicador de Analfabetismo Funcional, divulgados em 2012 pelo Instituto Paulo Montenegro, quase 40% dos universitários têm alguma dificuldade com escrita e interpretação de texto. Traduzindo: 4 em cada 10 universitários possuem essa limitação. De acordo com o estudo, que ouviu mais de 2 mil pessoas em todo o país, 38% dos que já possuem ou estão cursando um curso de graduação não têm alfabetização plena, isto é, apresentam dificuldades para lidar com textos mais longos.
A condição de analfabeto funcional é caracterizada pela incapacidade de exercitar certas habilidades de leitura e escrita, as quais são necessárias à participação ativa da vida social em diversas dimensões e esferas. A pesquisa avaliou o modo de estudo, tempo de dedicação, características sociais e culturais, bem como a formação de origem. A conclusão é de que a maior parte dos estudantes não tem o hábito de estudar, aprendem de forma superficial, geralmente decorando o conceito ao invés de compreendê-lo.
Tudo isso, somado, é o que, sem sombra de dúvidas, infelizmente resulta na dificuldade prática de realizar uma produção textual competente[2].
Os erros textuais mais comuns cometidos pelos acadêmicos em monografias e redações científicas, segundo pesquisa do site pos-graduando.com, são: Linguagem pessoal incorreta do autor, sequência de ideias confusa, palavras desnecessárias, orações muito extensas, termos redundantes, erros ortográficos e gramaticais, repetição e ambiguidade de palavras, além de estrutura da frase em ordem invertida[3].
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