É nítido que diversos acadêmicos julgam escrever suficientemente bem e confiam muito em ferramentas de correção automática em softwares editores de texto.

“A verificação ortográfica e gramatical de editores de texto pode apresentar problemas específicos; por exemplo, aparentemente o texto está correto, mas é sinalizado com erros de gramática ou ortografia. Ou então, palavras com erros ortográficos em outro idioma não são sinalizadas como incorretas” [1].

É possível também que ocorra de o verificador ortográfico não sinalizar as palavras com erros ortográficos, por questões de configuração ou as vezes o idioma está definido como de outro idioma[2].

Os acadêmicos, em sua maioria, acham dispensável a contratação de pessoas especializadas para auxiliar na elaboração de textos, porém, não percebem que vários pontos passam despercebidos e acabam afetando a qualidade de seus trabalhos, que, se revisados, poderiam ter uma maior potencialidade de expressão[3].

O trabalho acadêmico é uma das mais importantes publicações da vida acadêmica. Este deve ser escrito com originalidade, de acordo com normas, e seguir uma linguagem adequada. É importante ainda que seja coeso e coerente e que a informação passada seja clara, porém, não é o que se vê na prática.

Neste cenário descrito acima, sobressai o papel do revisor de textos, cuja função é revisar o material escrito com o objetivo de conferir-lhe correção, clareza, concisão e harmonia, agregando valor ao texto, bem como tornando-o inteligível ao seu destinatário, o leitor.