Abaixo listamos alguns dos problemas de texto recorrentes que observamos na nossa experiência na área de serviços textuais:
- Plágio recorrente.
- Analfabetismo funcional generalizado (até em mestrando e doutorandos).
- Problemas com repetição de palavras e conectivos, vícios de linguagem, frases muito longas.
- Parágrafos e orações muito extensas e confusas.
- Uso excessivo (ou inadequado) da vírgula e falta do ponto final.
- Orações incoerentes e sem coesão.
- Frases confusas e falta de algumas palavras, principalmente conectivos.
- Redundância em frases.
- Espaços excessivos entre parágrafos.
- Uso de letras maiúsculas incorretamente no início de palavras.
- Uso incorreto do gênero de substantivos.
- Erros de pontuação e acentuação.
- Falta ou uso incorreto da crase em algumas palavras.
- Problemas de paragrafação: orações que formam o parágrafo estão mal articuladas entre si e com falta de conectivos.
- Gerundismo, um vício de linguagem frequente. Ex.: visando, tornando.
- Frases longas ou em ordem invertida.
- Uso de palavras inúteis ou ambíguas.
- Tradução do Abstract feita com o Google Translate ou com outra ferramenta online, geralmente com vários problemas na tradução e adaptação do idioma.
- Confiança excessiva no corretor automático, que trata inadequadamente algumas ocorrências.
- Dificuldade com as mudanças do Novo Acordo Ortográfico.
Além de problemas como:
- Formatação inadequada.
- Normas de citação incorretas.
- Ausência de referências em frases importantes.
- Ausência de materiais concretos, como figuras, tabelas, quadros, gráficos.
- Ausência de fontes e referências em frases.
PLÁGIO E ANALFABETISMO FUNCIONAL
- As dificuldades e limitações dos acadêmicos em desenvolver razoavelmente um texto bem escrito, levam os mesmos à famigerada prática do plágio.
- A maioria dos universitários têm alguma dificuldade com escrita e interpretação de texto, apresentando dificuldades para lidar com textos mais longos.
- O analfabetismo funcional, infelizmente, é o resultado da degradação educacional e cultural que existe no Brasil há muitas décadas.
REFORMA ORTOGRÁFICA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Outra fonte de muitas dúvidas entre os acadêmicos é o novo acordo ortográfico. Especialmente na questão do hífen.
- Os alunos não sabem exatamente o que mudou.
- Além disso, a mudança, embora tenha afetado um número pequeno de palavras, envolveu alguns vocábulos muito conhecidos.
CORRETORES AUTOMÁTICOS
- A língua portuguesa é complexa e muitas vezes o corretor interpreta de maneira errada o texto.
- Quando desatualizado, faz uso da antiga norma gramatical.
- Sugerem palavras de forma incorreta, incoerentes com o parágrafo ou frase, principalmente em textos complexos.
- Em alguns casos, o editor aponta que algumas palavras corretas não existem (neologismo) ou não sinaliza que algumas palavras estão juntas.
Qual a sua opinião a respeito desses aspectos?
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